Mini-Aventura Blackheart

Brigar com aqueles humanos realmente foi cansativo, sair do barco então, foi o pior. Não faço ideia se tinha alguém olhando, mas quando atraquei no porto, eu rapidamente sai do navio. Me sinto um merda sem meus poderes divinos. Mas eu iria reconquistar. Por bem ou por mal.
Andava pelo porto, tentando esconder os hematomas, mas meu andar com marra deveria chamar atenção, iria me esgueirar pelos becos até uma viela, onde eu poderia, nas sombras, olhar meus ferimentos e ver como eu poderia conserta-los.

"Esses humanos de merda. Como ousam me ferir? Mesmo sem meus poderes eu continuo um anjo"

Pensava enquanto analisava minha costela e meus braços, nada poderia estar quebrado, eu ainda tinha muita coisa o que fazer. Ainda precisava arrumar um armamento, melhorar minhas magias e recuperar minha força divina. Minhas asas.
A nostalgia de ter asas bateu em mim como um brisa de verão. Eu podia me sentir voando, mas não era assim. Eu teria que batalhar por elas.

- Ainda vou destruir todos esses humanos e provar que o perdão nem sempre é de mérito de todos. Os humanos já estão perdidos! - Resmungava comigo mesmo.

Aos poucos tentaria sair da viela e caminhar pacificamente, isso se eu estive inteiro, caso contrário me sentaria no chão e esperaria.

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Off:

Blackheart estava muito cansado, algumas porradas e uns pontapés o tiraram da batalha, foi cansativo para este ter que lutar com diversos homens em um campo de batalha um tanto quanto pequeno, por serem apenas marinheiros os humanos não tiveram a minima chance contra o rebelado Caliel, seu corpo cansado era arrastado pelo porto de freljord. Ficava a olhar o próprio corpo, desacreditado dos humanos o anjo caído agora tinha marcas e dores por toda parte de seu corpo magro. Sempre encarou os humanos de longe e agora que vivia entre eles este teve medo de ter quebrado alguma parte de seu corpo por ter enfrentado tantos humanos de uma só vez.

Em seus pensamentos ser um anjo e ser destemido por aqueles humanos era pura ignorância, sua aura limpa e brilhante era tomada por pensamentos sombrios, algo que só aconteceu depois que ignorou deus por suas decisões. Lembrou-se de suas asas, seu cansaço agora era tomado por sua vontade de voar, queria muito descansar até que começava a resmungar, queria que por queria destruir a raça humana. Sem perceber o rapaz estava em uma viela vazia na visão do rapaz, até que suas pernas não davam mais conta de 1 passo sequer e este teve de parar e se sentar, sentava em um canto da viela encostado em uma parede, a viela só tinha duas saídas, o lugar de onde Caliel veio e o lugar para onde ele seguia.

De longe alguns passos fracos podiam ser ouvidos, gritos e mais gritos vinham dos dois lados da viela, até que diversos homens da marinha de Freljord cercava o anjo caído, até que um homem todo arregaçado, com o corpo todo arrebentado e carregado por dois guardas dizia. - É ele, eu tenho toda certeza, pegamos ele no mar e ele nos atacou, queríamos apenas a ajuda dele.. O homem começava a tossir sangue e continuava. - Foi ele quem matou o capitão.

Outro Homem se apresentava e dizia. - Rapaz, meu nome é Frederich, é verdade tudo isso ?

Obs:

Mal tinha reparado nos meus ferimentos e ouvi barulhos cercando e ecoando na viela. Eu sabia que se me encontrassem assim eu provavelmente iria ter de responder perguntas, quando me levantei, tentei me apoiar na parede, para me equilibrar.
Um do marinheiros que eu tinha surrado estava sendo carregado por dois policiais da cidade e falava sobre minha façanha no navio.

"Tentavam me ajudar? Babaca, não preciso de um humano para me ajudar, eu mesmo faço meu destino, eu controlo a vida e a morte, sou um anjo!"

O policial me questionava, mas eu mal prestava atenção.

- Rapaz, meu nome é Frederich, é verdade tudo isso ? - O guarda se apresentava.

- Não quero saber o seu nome, humano, mas guarde o meu. Já fui conhecido como Caliel. Mas agora prefiro que me chamem de Blackheart. - Olhei-os de baixo para cima e não controlando minha raiva pelos humanos, ataquei-os.

Tentaria ser rápido. Sem meus poderes divinos eu deveria focar nisso. Começaria com um soco no rosto do guarda que estivesse mais perto, depois um chute no saco do outro deveria bastar, o marinheiro deveria ter ficado no navio. Daria uma cotovelada nele e depois sairia correndo da viela, o máximo que pudesse, correria para longe de tudo, para onde pudesse me afastar desses humanos.

Caso eles conseguissem me parar, eu tentaria me debruçar em um deles para chutar o outro. Não queria ser imobilizado, então usaria toda minha força para empurra-los apra longe. Precisava sair da li.

Sem muito o que fazer, eu descansaria, para recuperar minhas forças, tentaria respirar fundo e depois disso eu correria para a área mais agitada. Mesmo odiando humanos eu queria despistar os guardas e o marinheiro. Então me misturar seria a melhor coisa a se fazer. Eu precisava me equipar para me defender desses imundos. Esses merdinhas deveriam ter alguma arma que eu pudesse usar, uma espada, lança, ou arco. Eu procuraria alguma loja, mas só verias os preços. Só consegui arrancar 100 pratas dos marinheiros. Meu caminho estava começando, é ruim começar do zero, mas eu pretendo crescer muito. Voltar a ser aquele ser divino, ser até maior, eu seria um novo Deus!

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Avaliação:

Caliel impaciente não notou que em sua frente estava um dos guardas mais poderosos de Freljord, Frederich como era chamado era um dos Guardas reais da cidade, vestia uma roupa diferente dos outros guardas, usava uma roupa vermelha com muitos detalhes pretos, enquantos os demais guardas usavam vestimentas azuis, seus cabelos eram medianos e grisalhos de meia idade o velho deveria estar na casa dos 40.

Frederich o guarda se espantou quando o jovem disse ser um anjo.

- Como assim um anjo ?

Sem responder Caliel tentou socar o guarda que com uma velocidade imensa esquivou e deu uma joelhada na barriga do anjo, o guarda sacou da espada e segurou na lamina da espada e a encostou a bainha da espada na cabeça de Caliel.

- Meu jovem, aqui no meu território, quem manda sou eu !! Exclamou o Homem, que agachou na frente de Blackheart e disse. - Aqui seres divinos como você, não são surpresa, você não notou que este mundo mudou ? todos estamos fortes, meus homens são treinados pelos mais fortes guerreiros de toda Valoran. O Velho deu uma leve respirada em cima de Caliel e continuou. - Eu lhe proponho uma aliança, junte-se a meus guerreiros e eu lhe transformarei no mais forte Homem de todo esse reino, lhe darei comida, bebida, te darei armas, porem quero que você se junte a nós e nos ajude a reconstruir essa cidade.

Eu deveria ter imaginado que não ia conseguir derrubar aqueles caras, levando em conta o meu estado, eu estava submisso aos humanos que eu tanto desprezava. Depois de receber a joelhada dele eu me curvava, involuntariamente e me ajoelhava perante ao homem fardado. Uma espada era deposta em meu pescoço, eu era capaz de sentir a temperatura da lâmina. Eu me sentia sub-julgado a ele. De alguma maneira o humano era superior a mim. Eu ria por dentro.

"Eu estou numa posição ridícula por aqui! Sou um reles inseto nesse momento."

A voz d guarda quebrou minha linha de raciocínio. Ele proferia tais palavras que eu não conseguia pensar no que fazer. Eu estava abaixo do zero nesse momento, eu era um lixo.

- Meu jovem, aqui no meu território, quem manda sou eu !! - O guarda agachava na minha frente e eu o encarava, tentava usar meus olhos azuis para ler a alma do sujeito. Sem sucesso, eu estava bastante fraco, a luta no navio me cansou mais do que aparentava. - Aqui seres divinos como você, não são surpresa, você não notou que este mundo mudou ? todos estamos fortes, meus homens são treinados pelos mais fortes guerreiros de toda Valoran. - Senti o bafo dele em mim - Eu lhe proponho uma aliança, junte-se a meus guerreiros e eu lhe transformarei no mais forte Homem de todo esse reino, lhe darei comida, bebida, te darei armas, porem quero que você se junte a nós e nos ajude a reconstruir essa cidade.

" Homem!? Não sou um Homem! Sou um anjo, esse cara deve estar brincando comigo, mas quer saber... tive uma ideia!"

Involuntariamente eu soltei um sorrisinho. Eu encarei o homem, olhando-o nos olhos.

- Eu terei que me rebaixar a ser subordinado de um humano se quiser viver? Tudo bem, mas eu preciso me recuperar, não sei se percebeu, mas eu estou ferido. Preciso de um lugar para me recuperar e poder conversar a sós com você. - Eu não pretendia me alistar, mas mata-lo quando estivesse sozinho seria muito mais fácil.

Encarava o homem, e esperava pela resposta dele, esperava que fosse positiva, queria me livra disso logo. Não ia me aliar aos humanos, a menos que fosse extremamente necessário, e desde que suprisse minha necessidade de mata-los.
Quando me dei conta, eu poderia manipular esse guarda muito bem. Eu poderia usa-lo como instrumento principal para sair dessa cidade e conseguir destruir a humanidade. Depois recomeça-la do zero.

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Off:

Avaliação:

Tudo havida mudado, o anjo caído estava literalmente caído aos pés do guarda, seus subordinados davam risadas e caçoavam em todas as palavras que Caliel proferia, o ar estava ficando quente por ali, todo o campo gélido do porto de freljord agora dava espaço a humanos que deixavam um anjo de joelho.

O velho dava algumas gargalhadas e falava para o anjo.

- Meu caro amigo, não venha com esse papo sujo pro meu lado, você é um bosta aqui, se eu te colocar de frente com qualquer um desses homens, você já era. Com vós firme o velho começava a falar e a rodear o anjo a cada palavra proferida. - Você acha que eu vou te levar para junto de meus homens e te dar o conforto de viver sobre o meu teto, comer da minha comida, beber da minha bebida..

O Velho então apoiava um dos pés nas costas do anjo e falava. - E transar com minhas putas? Intimidava o velho. - Você vivera no meio de todos os monstros que você pode imaginar, nesse mundo não são apenas os humanos que governam, outros como você estão por ai, tentando a glória.

O Velho então parava no meio da conversa e apontava a espada para a porta de Freljord.

- Depois daquela porta, a coisa esquenta meu rapaz.

Dava uma ordem com as mãos estralando os dedos e apontando para a porta de Freljord e assim seus homens começavam a andar direção a entrada. - Não seja tolo, o mundo não é só seu, mas antes de se vangloriar por ser um anjo, conquiste respeito.

Não podia acreditar no que ouvia. Esse merda estava me humilhando, me rebaixando e anda tirava sarro de mim. E os outros ainda riam. Se me lembro bem era outro guarda e o marinheiro. E tinha a espada, eu poderia pega-la.
Antes que eu fizesse algo, aquele merda colocou um pé nas minhas costas.

"Você ainda ta fraco, espera um pouco, ainda não pode matar esse cara! Vai ter que se rebaixar um pouco!"

As palavras dele me enxeram de ódio e raiva. Eu queria arrancar-lhe a cabeça ou queima-lo vivo. Infelizmente eu não iria conseguir, iria acabar morrendo. Isso, claro, se minha imortalidade tivesse sido retirada de mim. Acredito que sim, meu castigo não foi algo simples.
Eu encarei-o, fazendo cara de destemido, estava disposto a manipula-lo, iria usar toda minha inteligência e minha aura espiritual para isso. Eu iria sair daqui com sucesso e vitorioso.

- Lhe garanto, senhor, que sou tão bom quanto qualquer outro de seus homens, sou bom com espadas, armas, e... - Sorri descaradamente enquanto olhava para o velho - Magia. - Esperava uma resposta dele, caso tivesse algo positivo eu tentaria acatar, estava cansado de mais.

Se algo negativo viesse eu tentaria contrapor, tentando manipula-lo. Faze-lo pensar que eu era bom para ele era minha meta. Precisava sair daqui e se entrar na cidade me ajudasse, então eu faria.

-Sei que fui arrogante, peço desculpas, mas eu preciso que me respeitem e preciso provar para todos que eu sou um otimo anjo! Preciso voltar ao céu, Deus me deu uma missão e eu não sei como cumprir - Menti, olhando-os com piedade.

Tentaria amenizar a situação e entrar na cidade. Precisava de algum armamento, eu precisava melhorar bastante. Talvez tivesse que caçar livros de magia, mas isso é para outra hora. Agora, eu precisava convencer esse guarda de que eu era um ótimo anjo.

A cidade era a minha meta, se conseguisse entrar eu seguiria os guardas e sorrateiramente me distanciaria, me misturaria na multidão e me afastaria daqueles humanos. Deveria guardar o nome dele, pois iria caça-lo e tortura-lo depois. Entrando na cidade eu faria de tudo para me despistar deles, logo após isso eu iria para a parte periférica da cidade, ou a parte de mercados clandestinos/sujos/baratos. Sempre cheios e com coisas para comprar/roubar.

Ele era sujo, queria porque queria manipular aquele Homem que se dizia ser o mais poderoso do lugar,  até que uma oportunidade seria bem vinda naquele momento, o homem então sacou da espada e encostou no queixo de blackheart.

- Se tentar uma gracinha, lhe corto a garganta.. Falava o Homem que agora era manipulado por aquela divindade.

- Venha comigo. Falava o Guarda caminhando direção a cidade de Freljord, este caminhava em passos rápidos. Freljord se destacava principalmente por seu tempo Gelado, todos os civis usavam casacos ou roupas quentes para esquentar o corpo. Arqueiros da Guarda Real eram posicionados em a cima do portão, 4 Guardas estavam no portão de entrada, 2 na esquerda e 2 na direita, civis andavam para tudo quanto é lado, podia-se ver por ali, alguns Yordles, Trolls e um ou outro Robô, sem contar os inúmeros Humanos e os Espectros e Vampiros que escondiam sua verdadeira formas, estes tinham a aparência de um Humano comum.

O Homem já dentro de freljord, olhava para trás para ter certeza que o rapaz ia o seguir, este conversava com um de seus guardas e falava bem baixinho para que apenas o guarda pudesse ouvir.

- Fique de olho nele, avise aos arqueiros para terem cuidado, ele não é como um desses quaisquer que atracaram em nossa ilha.

O Homem parava frente a um ginásio gigante e um homem abria a porta do ginásio para ele.

- Caliel, não é ? Venha por aqui.

O Homem entrava em uma arena gigante onde no Ringue de batalha tinha 2 robôs de 2 metros de altura lutando, um era azul com fios tecnológicos coloridos espalhados por todo o corpo de metal, o outro era um um ciborgue que escondia parte do corpo com partes robóticas, não daria para diferencia-lo do outro por isso todos achavam que este era um robô.