Mini Aventura - Hayato Yukishuji

Enquanto acordava aos poucos, sentia-me um pouco estranho como se falta-se algo em minha vida. Era realmente estranho ter de acordar toda manhã e me deparar com as mesmas coisas, a mesmice de certo era boa em minha vida, mas com o passar do tempo... fica realmente irritante viver de um modo controlado. Enquanto tentaria levantar-me de minha cama, o jovem fecharia levemente seus olhos enquanto colocava sua mão direita sobre a cabeça e logo me dirigiria ao banheiro em uma velocidade normal para quem acabou de acordar. Os olhos do jovem quando novamente abertos mostravam preguiça e desorientação, sua boca seca devido ao tempo sem tomar água e seu cabelo totalmente bagunçado era normal, pois sempre acordaria assim em todos esses anos de vida. Já no banheiro, tentaria fazer coisas comuns tais como; Escovar os dentes, fazer xixi, e entre outras coisas. Ao fim de todas essas ações que visto pelo jovem eram chatas, e de certa forma necessárias afinal um ser humano não poderia viver sem suas necessidades, além do que, mesmo se não precisasse... talvez o jovem acabaria fazendo do mesmo jeito só para ter um pequeno tempo para pensar em si próprio. Conseguindo ou não fazer essas coisas no banheiro, tentaria caminhar para fora do banheiro, e logo iria para seu quarto novamente para assim tentar trocar de roupa. O Jovem abriria o armário sorrateiramente tentando não fazer aquele velho rangido que o mesmo odiava, era realmente chato ter coisas relativamente velhas em seu quarto, tanto a cama quanto o armário já tinham quase 5 anos de existência, mas ainda sim Hayato possuía certo apresso por aquelas coisas velhas. Conseguindo abrir o armário, procuraria uma roupa básica, talvez uma camisa de coloração preta e uma calça jeans e caso consiga achar, vestiria-se de modo desajeitado.

--Espero que eu esteja com sorte hoje. Comentava enquanto tentava vestir - se.

Conseguindo vestir-se com as roupas, o jovem logo tentaria pentear seu cabelo para deixa-lo digamos normal, e ao fim desceria para a cozinha tentando encontrar seus pais.

O jovem garoto acordava na manhã fria de freljord, se encontrasse alguma brecha de vista, teria uma boa paisagem para contemplar, sem muito sol, mas com a beleza natural de sua cidade. Lentamente o jovem se mostrava desperto, aos poucos estaria pronto, mas havia um simples problema, talvez ele não soubesse o que iria fazer naquele dia... Ia ao banheiro depois de tomar algum tempo junto à sua preguiça, acordara ainda pouco, não teve tempo suficiente para despertar de maneira completa.

Após tratar de todas suas higienes pessoais, o garoto voltava para seu quarto, iria se vestir. Abria com cuidado o seu armário, que mesmo com todo o jeitinho que usava, fazia um rangido irritante, o que deixaria qualquer um arrepiado. Não achava interessante ter coisas velhas em seu quarto, mas havia criado um apresso por elas. Já vestido com um roupa preta e calça jeans, desejava sorte a si mesmo, e se encaminhava para a cozinha em busca de seus pais. Não aparentava haver ninguém na casa. Se o garoto caminhasse mais um pouco, veria a porta que saía para a rua, encostada, vez ou outra batia fazendo um barulho repetitivo e estranho. O resto estava tudo normal, todas as coisas estavam no lugar; e a porta continuava à bater com o vento frio que soprava de vez em quando para dentro da casa.

Enquanto a busca pelos pais do jovem Hayato continuará, o jovem perceberá que pouco a frente uma das portas que davam para a rua estava entreaberta e oque mais assustava  fora o estranho barulho que esta fazia quando os ventos gélidos que sopravam para dentro da residência. Um pouco assustado, o jovem andaria até a porta e giraria a maçaneta da mesma tentando a fechar por completo para que esta já não pudesse mais fazer os irritantes barulhos tais como; Rangidos e claro, o maldito som que a porta fazia ao se bater com a parede. Conseguindo ou não fecha-la, o jovem então voltaria à cozinha, e lá tentaria achar alguma coisa para o mesmo poder comer.

“Para onde eles foram? Eles conseguem ser tão irresponsáveis às vezes.”

Conseguindo ou não tomar seu café da manhã, o jovem começaria a pensar algumas coisas sobre sua vida, sobretudo, a falta de um objetivo na mesma. É algo realmente chato viver por nada, não ter preocupações ou responsabilidades e de certo modo, nestes 16 anos de vida, o jovem não tinha feito nada de sua vida que realmente ele possa contar uma história com orgulho de seu feito...

Passando algum tempo após os pensamentos do jovem fluir, o jovem decidira algum bem arriscado; fugir de casa. De certa forma, era difícil pensar que Hayato, um jovem bem estudado e com um grande futuro pela frente, fugiria de casa e claro, tentaria tornar-se um grande médico por conta própria, mas não só um médico... Um grande guerreiro que lutaria contra a pobreza, e outros milhares de coisas que para ele seriam consideradas grandes e heroicas... De certo modo, seria fácil fugir de sua casa, mas e se tornar um Guerreiro? Se nem ao menos conseguir manejar algum tipo de arma o jovem consegue, era algo realmente preocupante ir enfrentar ladrões e coisas do gênero com as mãos, afinal eles usariam armas de fogo, espadas e etc. O Primeiro passo para virar um grande herói, para o jovem primeiramente, deveria se de; fugir de casa, e claro achar um mestre.

Decido, o jovem subiria as escadas de sua casa e claro, iria para seu quarto novamente. Chegando lá, o jovem tentaria procurar por algo como uma bolsa para tentar pegar coisas uteis para o mesmo como uma blusa para o frio, e uma peça de roupa para não ocupar muito espaço e claro, não deixar a bolsa muito pesada. Caso não ache a bolsa, o jovem continuaria a busca.

Spoiler:

Arrumando pouco a pouco a mochila, Hayato sentiu-se de certo modo vigiado... Talvez apenas coisas de sua imaginação, mas para realmente tirar a prova disto, resolveu simplesmente se virar para espiar se tinha alguém em casa.  Ao fazer isto, quase seu coração sai pela boca e oque parecia ser simplesmente mais um dia comum, talvez começasse a mudar a partir daquele momento. Enquanto o coração do jovem ainda batia forte, pensamentos e perguntas sem respostas continuavam a cercar o jovem depois de ver o homem vestido totalmente de preto, oque diabos era realmente aquilo? Perguntava-se enquanto daria um passo para trás. Era totalmente desnecessário partir para agressão naquele instante, afinal, Freljord era cercada de mistérios e criaturas talvez sendo aquilo simplesmente algo passageiro.

’’ Mas que merda é você?  ‘’ pensava enquanto seu semblante mudava ao perceber que nem ao menos aquilo mudava o olhar, ficando simplesmente observando.

O único desejo de Hayato no instante seguinte ao ver tal coisa era de simplesmente fugir o mais rápido possível, mas depois se lembrou de seus pais e mesmo não se dando muito bem com eles... Ainda sim o Garoto possuía certos sentimentos pelos mesmos, e de certa forma, nunca os deixaria com aquilo que para ele podia ser desde um Assassino até as mais variadas criaturas de Freljord.

Apesar de realmente nunca passar por nenhum tipo de experiência com essas criaturas, Hayato já tinha ouvido falar muito sobre elas por seu pai e mesmo sendo uma criança não muito curiosa, Hayato sempre acabaria caindo no papo de seu pai, e com isso ouvindo totalmente as histórias. Enquanto mais lembranças e pensamentos viam na mente do garoto, este decidiu tentar falar e gesticular com aquilo, pois se fosse um humano perdido, tentaria responder das mais variadas formas possíveis.

-- O-Olá     Dizia de modo pausado e de certa forma assustada, mas ainda sim amistosamente, enquanto gesticulava com os braços.

Sendo respondido de modo amistoso, o jovem tentaria continuar a conversa com o possível humano ou até mesmo uma das mais variadas criaturas... Mas caso realmente aquilo não quisesse simplesmente conversar e tenta-se o atacar, Hayato tentaria buscar defender-se sendo desviando ou bloqueando os possíveis golpes do inimigo.